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Um novo ciclo para o açaí começa com práticas, não promessas

  • Foto do escritor: Anelise Stahl Martins
    Anelise Stahl Martins
  • 14 de out.
  • 3 min de leitura

O Programa de Práticas do Açaí de Colheita Especial nasce como uma iniciativa colaborativa entre a Casa Mundo Brazil e a Maçaix para transformar a cadeia do açaí por meio de práticas reais, ciência e engajamento coletivo.


 A virada de página no mundo do açaí

Durante décadas, o açaí foi reconhecido globalmente como símbolo da Amazônia — energia, sabor e cultura exportados para o mundo.Mas, por trás dessa expansão, uma nova consciência começa a emergir: crescer não basta, é preciso regenerar.

O mercado global exige hoje o que antes era opcional — origem, rastreabilidade e impacto positivo.E, diante desse cenário, surge o Programa de Práticas do Açaí de Colheita Especial, uma iniciativa da Casa Mundo Brazil e da Maçaix que propõe uma transformação profunda na forma como o açaí é cultivado, processado e valorizado.


 Da floresta ao laboratório: um movimento de aprendizado

O Programa nasce a partir de uma jornada real.Os fundadores da Maçaix, Anelise e Marco Martins, vivenciaram na Amazônia o contraste entre o potencial econômico do açaí e a ausência de parâmetros claros de qualidade e sustentabilidade.

“O que vimos foi uma riqueza imensa, mas ainda sem estrutura para traduzir esse valor em práticas técnicas e sociais consistentes”, relembra Anelise.

Foi com essa motivação que o conceito do Açaí de Colheita Especial tomou forma — e, com ele, a necessidade de um ecossistema colaborativo que unisse ciência, indústria e comunidades.Com o apoio de instituições como o INT (Instituto Nacional de Tecnologia), a Embrapa e a Fundação CERTI / Jornada Amazônia, esse conceito ganhou base técnica, metodológica e científica.


 Mais que um selo, um ecossistema

O Programa de Práticas do Açaí de Colheita Especial não busca criar mais uma certificação.Ele propõe um sistema vivo de boas práticas, aberto e colaborativo, que integra:

  • Manejo sustentável e regenerativo das áreas de coleta e plantio;


  • Tempo máximo de transformação da fruta em polpa congelada de até 12 horas;


  • Critérios técnicos e análises microbiológicas, com base em protocolos oficiais;


  • Indicadores sociais e ambientais, alinhados a padrões ESG e ODS da ONU.


“O futuro do açaí depende da transparência e da colaboração. O Programa de Práticas é um convite para cocriar esse novo padrão”, reforça Marco Martins.


 Inovação que nasce das relações

A inovação não é apenas tecnológica — ela é social.E a força do Programa está justamente na união entre saberes tradicionais, pesquisa científica e propósito empresarial.O modelo de trabalho se baseia na construção de redes de confiança que conectam produtores, cooperativas, universidades e marcas que compartilham do mesmo compromisso com a Amazônia.

O Laboratório-Fábrica do Parque da Bioeconomia, inaugurado em Belém em 2025, é um símbolo desse novo ciclo: um espaço onde a floresta e a ciência operam juntas, transformando conhecimento em impacto real.


Um convite à participação

O blog do Programa de Práticas do Açaí de Colheita Especial nasce como espaço de diálogo, aprendizado e troca de experiências.Aqui, serão compartilhadas histórias, dados e reflexões sobre o futuro da bioeconomia e o papel do açaí como vetor de regeneração.

“Não se trata apenas de um produto, mas de um processo coletivo de transformação. Cada prática é um passo em direção a uma Amazônia mais justa, próspera e respeitada.”— Anelise Stahl Martins, fundadora da Casa Mundo Brazil e cofundadora da MAÇAIX.


 Bem-vindos ao Programa de Práticas do Açaí de Colheita Especial.

Um espaço para pensar, agir e transformar — juntos.


Acompanhe o Blog do Programa de Práticas Conheça histórias, dados e reflexões sobre o futuro do açaí, a bioeconomia amazônica e o impacto real das boas práticas que estão transformando a floresta.

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